Precisamos estar preparados para enfrentar oposição!!!


Shalom!!
Recebi! Compartilho!!!

 *Parte do Livro - Prosperando no deserto - Hernandes dias Lopes

No deserto da crise precisamos estar preparados para enfrentar oposição sem deixar o coração azedar.

O seu sucesso sempre incomodará alguém. São poucos os que se alegram com a sua vitória. A prosperidade de uns é o sentimento de fracasso de outros. Sua alegria pode ser o desgosto de outros.
Isaque enfrentou três problemas graves ao mesmo tempo que alcançava grandes vitórias,

1. A inveja dos filisteus (Gn 26.14)
A inveja é um sentimento mesquinho que corrói como câncer. O invejoso é aquele que não se alegra com o que tem e ainda sente desgosto pelo que não tem. O invejoso é aquele que sofre porque não tem o que é do outro. Ele se torna infeliz porque vê o outro feliz. Sente-se mal porque o outro está bem, e desprezado e miserável porque o outro é honrado. Tem a sensação de estar enjaulado pelo fracasso porque o outro colocou o pé na estrada do sucesso.
A inveja é um pecado contra Deus, contra o próximo e contra si mesmo. O invejoso descrê da bondosa providência divina. O invejoso é incapaz de alegrar-se com os que se alegram. O invejoso destrói a si mesmo, picado pelo veneno gerado em seu próprio coração pecaminoso. A prosperidade de Isaque começou a incomodar os filisteus. Eles já não olhavam para ele com bons olhos. O invejoso não consegue amar: está sempre maquinando o mal para o outro, porque o fracasso do outro é o seu maior prazer. Ele aplaude a desgraça do outro e sente-se bem quando alguém tropeça.
Os filisteus não tiveram uma inveja passiva. Eles procuraram atormentar a vida de Isaque, o perseguiram, trouxeram-lhe muitos problemas. Entulharam seus poços e contenderam com ele.
Você já teve que lidar com pessoas invejosas na sua família, no seu trabalho, na sua empresa, nos seus negócios? Já percebeu como algumas pessoas sofrem com o seu triunfo? Eliabe ridicularizou Davi no campo de batalha, por causa da inveja. Saul perseguiu Davi durante vários anos por inveja. Os fariseus, escribas e sacerdotes maquinaram contra Jesus, levando-o à morte, por inveja. Os membros do Sinédrio judaico lançaram os apóstolos na prisão, por inveja. A inveja é a arma dos fracos, é o recurso mesquinho dos covardes, é o combustível que alimenta a caminhada dos fracassados.
2. A rejeição de Abimeleque (Gn 26.16) 

Ao ver o sucesso de Isaque, Abimeleque sentiu-se ameaçado, encarando-o como um rival que precisava sair do seu caminho. Em vez de aprender com Isaque, Abimeleque afastou-o da sua vida. Em vez de observar os princípios que estavam por trás do sucesso de Isaque, mandou-o embora.
O nosso sucesso incomoda não apenas os nossos pares, mas também os nossos superiores. O nosso progresso muitas vezes produz um gosto amargo naqueles que nos rodeiam. Nossas vitórias muitas vezes nos levarão para o deserto da solidão, para o campo árido da rejeição. Para muitos, nossas conquistas representam uma ameaça que deve ser retirada do caminho a qualquer custo.
Vivemos em uma sociedade onde a competição é incentivada, em um mundo seletivo, onde os fortes tentam subir na vida pisando nos fracos. Para muitas pessoas, a vitória não é apenas a celebração do sucesso pessoal, é também a derrota dos concorrentes. 

Esse foi o sentimento que alimentou o coração inseguro de Abimeleque. Isaque era bem-vindo enquanto lutava pela sua sobrevivência. Mas, quando se tornou opulento e próspero, sua presença começou a incomodar os amantes do poder.

Você já sentiu na pele esse drama de ser rejeitado por causa de uma vitória? Já percebeu como as pessoas têm dificuldade de celebrar suas vitórias com você? Já se sentiu ameaçado ou mesmo convidado a se afastar de uma empresa, de uma igreja ou de um clube, por causa das suas conquistas que começaram a incomodar aqueles que buscavam a glória apenas para si mesmos?

O drama vivido por Isaque é contemporâneo. Muitos ainda hoje continuam sendo rejeitados não por causa dos seus fracassos, mas por causa de suas conquistas e vitórias.

3. A contenda dos pastores de Gerar (Gn 26.20,21) 

Isaque foi expulso por Abimeleque. Tomou então a direção do vale de Gerar. Ele não se sentiu derrotado nem se entregou às lamúrias e lamentações. Não deixou o seu coração azedar, mas buscou novos horizontes. Ao chegar ao vale de Gerar, Isaque não cultivou uma atitude saudosista em relação ao seu passado de prosperidade e riqueza. Não se deixou deprimir com o fim de uma história timbrada por tantas conquistas. Resolveu construir uma nova história naquele vale.
Isaque começou a cavar poços. O lugar era seco. Não havia possibilidade de sobreviver alisem água. A água era a sua maior necessidade. A água era uma condição não apenas para a sua sobrevivência, mas também para a possibilidade de novas conquistas. O mesmo Deus que lhe dera prosperidade na terra dos filisteus agora lhe faria prosperar no vale. Contudo, o sucesso de Isaque em cavar poços produziu contenda entre os pastores de Gerar. O sucesso de Isaque novamente incomoda quem está perto dele. As pessoas que estão à sua volta não conseguem conviver com o seu triunfo.

Mais uma vez, Isaque não briga pelos seus direitos. Ele não declara guerra contra os pastores de Gerar para provar que os poços lhe pertenciam. Ele abre mão dos seus legítimos direitos. Ele não contende. Ele não briga. Ele vai adiante. Ele busca novas oportunidades. Ele cava novos poços. Ele tem uma reação transcendental.

IsaqueLó. Abraão abriu mão dos seus direitos e deu a Ló a primazia da escolha. Ló escolheu as campinas verdejantes do Jordão e Abraão ficou com a parte aparentemente menos próspera. Mas o aparente sucesso de Ló tornou-se, mais tarde, ruína para ele e sua família. Deus honrou a atitude de Abraão e o fez prosperar.
Não vale a pena viver brigando, com o coração cheio de mágoa. Viva em paz com todos os homens. Sua paz interior é uma riqueza que ninguém lhe pode roubar. Isaque nos ensina o princípio de que não podemos ser verdadeiramente prósperos sem exercitar o verdadeiro perdão. A vida sem o exercício do perdão torna-se um fardo pesado. Quem não perdoa não tem paz. Quem não perdoa adoece. Quem não perdoa morre engasgado com o próprio veneno. Quem não perdoa vive atormentado pela turbulência dos próprios sentimentos. Quem não perdoa não pode ter comunhão com Deus. O perdão liberta-nos. O perdão alivia-nos. O perdão restaura-nos. O perdão nos põe na estrada da verdadeira prosperidade.
Finalmente, Isaque nos ensina o princípio bíblico de que o homem que teme ao Senhor, Deus o reconcilia com os seus inimigos (Pv 16.7). Abimeleque o expulsa, mas depois o procura, lhe pede perdão e reconhece que Isaque é "o Senhor tem abençoado" (Gn 26.29).

Deus nos honra quando agimos de acordo com os seus princípios. A verdadeira prosperidade não vem como fruto da ganância e de expedientes escusos, mas como resultado da bênção do Senhor. "A bênção do Senhor traz riqueza, e não inclui dor alguma" (Pv 10:22).

0 comentários:

Postar um comentário

Visitas

AlinyLany Copyright © 2013 - Todos os Direitos Reservados